Do extremo bem a sua oposição, todos nos encaixamos e participamos; desde o melhor caráter até a mais falta dele, podemos reconhecer quem somos intimamente. A felicidade vivida também teve participação de tristezas, pois por tudo que carregamos podemos tirar a certeza de que nada dura realmente mais do que tem de durar. Os aproveitamentos dos momentos e dos outros sobre nós foram fundamentais para uma evolução que tem que ocorrer. Reconhecer o crescimento e a lucidez, nos dão temores frequentes, pelo simples fato de que não sabemos sobre tudo, e que não nos é necessário saber. Somos o que somos pelo que fomos; pelo que fizemos em cada momento que uma oportunidade apareceu, pelos arranhões, e principalmente pela certeza inconstante de que podemos viver a vida que vivemos.
Nós mesmos.
Os momentos tendem a passar despercebidos, enquanto a consciência sobre o que se deve ser feito não chega. A mesma rotina não muda, e as pessoas ao redor servem para auxilio de algo que supostamente, faz falta. Os risos dados e recebidos são trocas verdadeiras de felicidade, e tristeza. O mundo muda-se, molda-se com a presença das convicções; convicções essenciais à felicidade interna dos duvidosos. A resposta do que se busca está além da compreensão no estado atual de pensamento, logo é necessário haver um crescimento para que se possa refletir claramente sobre as faces escuras que possuímos. Sobre os defeitos, medos, receios... sobre as verdades possíveis, e as possíveis mentiras. O que realmente temos a oferecer, e o que queremos receber. A garantia de que estamos seguindo um caminho correto, e construindo uma estrada vivida, é que tentamos, insistentemente, achar respostas para coisas que já sabemos; ou que já deveríamos saber, pelo simples fato de não refletimos sobre nós mesmos.
Voltar a escrever. Voltar a viver.
Vida feita de pequenos feitos felizes, que são marcados por momentos de extrema rapidez. Quando não se tem tempo de fazer o que deseja, pois o que é preciso precisa de urgência, acabamos sufocando vontades e guardando verdades; tão belas e simples verdades que trago em escritas de uma vida corrida, sofrida e feliz. Fecho os olhos e penso no caminho, no pequeno caminho, que comecei a andar. Deparo-me com infinitos campos abertos de novas rotas. Novos passos fazem parte dos meus, e outros tantos já me acompanham de longos períodos. Pedidos simples de superação e força também me acompanham fielmente, pois de tantas influências que recebo, a mais insistente é a de desistir.
Uma grande abraço, e até breve.
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