Minha mente, mente, toda as vezes que a sigo. Mas de todos os lugares que já andei, ainda não me arrependi dos todos que já pensei.

O silêncio das respostas

Aclamar, acalmar, nervos aflitos vindos vividos de tantas partes. Impar, me proponho a ficar, de bem estar estou farto, mas não me desejo nenhum mau constrangimento. Os momentos passam apertados, em meados dos dias vividos. A cada passo dado, o passado passa, deixando a vaga lacuna do certo futuro incerto que todos temos, a preencher... O silêncio nunca fala, mas sempre diz a resposta das perguntas dos que sabem ouvi-lo.

Aos olhos do escritor

E se eu pudesse escrever, a fim de varrer

Tudo para fora de mim,

Escrevia todo sofrimento habitado,

Formado, encrostado em meu coração.


Toda mágoa, fugaz virava, em palavras.

Tudo medo, destruído, pela história narrada.

Toda dúvida, retida, pela certa afirmação!

Toda fração de maldade, confiscada, em perfeição.


Àqueles que maltratam os maltratados,

Seriam borrados, reescritos em felicidade.

Todo poço de insatisfação,

Preenchido e descrito de satisfação.


Os de felicidade estupenda, se surpreenda,

Iriam dividir de boa aquisição, palavras alegres de todo verdade.

O pó formado, do desgaste constante,

Virava areia ao vento, do ventre, sorrindo do errante.


De capa bordada, bem enfeitada em simplicidade

Tirava toda maldade, deixando uma alegre trajetória.

Sem fim ou começo, sem saber se mereço, apenas escrevo.

Escrevo para aliviar, para magoar, para ver se cresço.