Empedrar.
Ventos fortes e gélidos me cortavam a face. Faziam meus olhos cerrarem e minha respiração alfinetar-me internamente. Não havia possibilidade de choro líquido, e de alma aquecida. Esquecido, por mim mesmo, fui me deixando congelar e empedrar. Após conhecer a mais insistente falta de luz, qualquer remota claridade é notada, e é por este feixe que voltarei a minha realidade. Sabe, realmente, é tão bom ser feliz. Feliz, que eu escrevo, é a abundância que cobre de risos e sorrisos os sérios. É este mesmo sentimento que me fez viver.

(Luiz Bringel

Nenhum comentário:

Postar um comentário