Eu, até agora.

Joguei meu nome ao vento, só para parar onde ele me levava. Deixei-me seguir, sem rumo certo; incertamente mais estável a cada novo tempo, que se passava freneticamente. Deu a vontade de sorrir. Digo, rir, de tudo aquilo antes, que realmente ficou no anterior. O que posso esperar para o futuro moldável, sem ser palpável é muito mais do que imaginava; é tamanha felicidade na mais falta de certeza. Mais incertos, e inseguros, os momentos me faziam crescer interiormente. Garanto que se fosse o mesmo pacato que sempre fui não seria realmente o que sou hoje; tão pouco alcançaria o que pretendo. Mas, mesmo assim, não sei o que quero. Isso é tudo, até agora.


(Luiz Bringel

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