Dias e dias.
Mesmo nos meus dias de loucura, que não são poucos, loucamente afirmo que sou sã. Daí eu então percebo, que todos nós somos loucos da nossa forma. Só não sei se estou lúcido, para esta percepção. Lúcidos ou insanos, nao importa. Abra a porta e deixe-os passar. Deixe-os entrar. Até que a loucura vire comum, normal. Até que a morte chegue para afirmar que a vida não é nada, sem ela. Até que a felicidade entre pela porta, e diga que não e nada sem nós. Até que amar, já não tenha sentido algum, sem a loucura de ser sem medo de errar.

(Luiz Bringel

Nenhum comentário:

Postar um comentário