E quando.
E quando não mais restar amor
Quanto todo sentimento se transformar em dor...
Vai perceber que, além de em você,
Não estou em mais nada
E quando toda paixão for glória
Saberá que estou aqui.
Dento de suas estórias
Fazendo-te morrer de rir
E quando me quiseres depois da mudança
Volte atrás e recomece.
Aprenda que todo coração cansa
Principalmente de quem não o merece.
E quando, em prantos, finalizar a emoção
Entrego-me, desinibido, pelo motivo que morri.
Dando, de bandeja, meu coração
Para quem me o fez, partir.
E quando perceber que o percebi
Saberás que todo pouco é muito, comparado a nada.
E todo mundo é pouco, se faltar você.
Daí então, percebo o que percebeu.
Vejo no que me enganei.
Que enquanto, em sua direção, andei.
Tu fugias do ‘E quando’ meu.
(Luiz Bringel
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