Diz fazer sono profundo.
Durmo em sono profundo, acordado pensando. Por mais fundo que seja o sonho, não é algo tranqüilo. Aquilo que fiz ainda pesa, insistentemente, em minha mente. Consciente, ou não, percebo que o problema não é lembrar, é não conseguir esquecer. E tentar vencer minhas próprias idéias faz de mim, fazer fim o que luto para conseguir. Esquecer, quando se é lembrado. Lembrar, o que tem que esquecer. São coisas constantes na minha rotina que se diz fazer inconstante cada sono que tento ter. Daí então, eu percebo que viver acordado, pode ser melhor que dormi atormentado. A nossa mente é nossa mais forte aliada. E nossa mais insistente inimiga.

(Luiz Bringel

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