Erro sim!
A sim, sendo assim admito: sou errante! Pecando, descaradamente, de forma clara e verdadeira, posso admitir sem medo que errar é meu forte. Meu ponto forte! Meu porto seguro. Pois é justamente no errar que descubro, totalmente, seu oposto. Dando-me gosto de viver sobre esta corda errante, que balança sobre o certo e o correto. Mesmo sabendo que caindo, dou-me de cara com a verdade, sinto-me fiel e convicto que erro da melhor forma possível. Da mais verdadeira, mesmo sendo falsa. Pois acredito que nesta mesma corda, onde o erro se faz, estruturo e defendo minhas certezas. Defendo algo que acredito ser correto. Sendo nesta mesma corda errante que vejo, de cima, a seriedade da estabilidade alheia. Tão sem graça, tão sem vida, tão sem erro. A graça do viver é errar.

(Luiz Bringel

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