Minhas vidas.  
Por onde deve andar meu nome?  Insistem em pronunciá-lo. Quantas aflições percebem em meu ser com tamanha decadência... Alheia, claro. Não que eu regrida, mas percebe minha vida de duas formas é intrigante. Vidas totalmente opostas, vivenciadas por comemorações e aflições. Minha pública exposição requer, pelo menos, dignidade no pronunciamento. Já que o novo roteiro, feito por tais indivíduos, divide-me em verdades e mentiras. E por mais supostas verdades impregnadas em cada segundo de minha digníssima trajetória, percebo claramente que clareza não surge sob invenções. Falsas invenções. Sobre tudo, decadentemente creio na suposta mudança de pronunciamentos. Já que, não ligar, é a melhor forma de atuar, aturar, estas minhas vidas.

(Luiz Bringel

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