Primeiros Frutos

Distante, a árdua selva, espinhosa, aparentava uma relva de campo macio. De onde surgia alguém que me desacompanhava ha tempos, também brotava o temor do olhar estranho, de quem lembrava bem. Um bem que quero feliz, partiu de mim em outrora, outra caminhada, a qual não me incluía; a qual também não lhe dizia. A exclusão dos passos deste que voz falava foi fundamental; fatal para quem de fora vê; real, para quem de dentro vive.  Os esbarrões, empurrões, tempestuosos, hoje, resumem-se em olhares brandos de entendimentos singelos. Tais compreensões não precisavam ser ditas, foram justificadas com cada sorriso distante que a aproximação matava. Tudo que deveria ocorrer, foi ocorrido, e hoje, o que resta, é a suficiência de tudo que antes não tinha. E todo o resto de que debocham, hoje, é justamente o que me satisfaz. Fugaz, é a incompreensão. A minha intenção, crescente, é viver; não sobreviver.

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